Crises Existenciais

O dinamarquês Soren Kierkegaard, pai do Existencialismo, foi quem começou essa discussão.
“Sofremos por quem somos e por quem não somos”, disse o filósofo no seu livro ” O desespero humano”.
Quando , afinal de contas, acaba a insatisfação e angústia com a próprio gosto do existir?Ao assistir o documentário da netflix ” O dilema das redes” senti uma profunda compaixão da estória contextualizada dos adolescentes viciados em redes sociais.No dia da saúde mental desse ano, é importante frisar que questões como popularidade, auto-estima, amar e ser amado, sentido da vida sempre existiram e foram motivo de angústia na humanidade.O problema é quando as redes nos tratam como produto e aumentam a ansiedade e depressão.
A ilusão que os jovens vivem dos likes e comentários é a amplificação dessas questões antigas.
Mas não sou contra a existência das redes, inclusive há conteúdos excelentes nelas.Assisto a live da igreja, o podcast sobre política, o vídeo de meditação.Mas no final do dia, depois de toda essa overdose de conteúdo e conectividade, é preciso se desconectar das redes para se conectar consigo mesmo.
Uso meu óleo essencial, coloco minha música zen.Pensamento em ponto zero.E viva outro dia.

Paris France Seine River  - GAIMARD / Pixabay

GAIMARD / Pixabay

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